Os ministros da saúde dos países membros do Movimento dos Países Não-Alinhados emitiram uma forte declaração na terça-feira, rejeitando a campanha de difamação realizada pelo governo dos Estados Unidos contra a colaboração médica internacional de Cuba

Havana, 14 de maio. Os ministros da saúde dos países membros do Movimento dos Países Não-Alinhados emitiram uma forte declaração na terça-feira, rejeitando a campanha de difamação desonesta e injustificada realizada pelo governo dos Estados Unidos contra a colaboração médica internacional de Cuba.

Os ministros, reunidos virtualmente como parte dos preparativos para a 78ª Assembleia Mundial da Saúde, que será realizada em Genebra, na Suíça, de 19 a 27 de maio, expressaram seu profundo apreço pelos profissionais de saúde cubanos que serviram e estão servindo em várias nações do mundo.

Em sua declaração, os países membros do Movimento denunciaram que desde 2019, e com maior intensidade agora, foi desencadeada uma campanha desonesta para desacreditar a cooperação médica internacional de Cuba, pressionar os governos que a recebem e privar a população de serviços essenciais de saúde.

Eles enfatizaram que ninguém com um senso elementar de honestidade pode duvidar que isso é um ataque ao multilateralismo, uma manipulação política e uma extensão da agressão e hostilidade contra Cuba.

“O acesso à assistência médica é um direito humano, e milhões de pessoas não podem ser privadas desse direito inalienável por razões políticas”, afirmaram.

O texto aprovado lembra que a cooperação médica cubana possibilitou a prestação de assistência médica de alta qualidade a milhões de pessoas em todo o mundo.

Eles enfatizaram o imperativo de defender e reconhecer as valiosas contribuições dos milhares de profissionais de saúde cubanos que, com enorme sacrifício, continuam a prestar sua cooperação.

"Nem as campanhas de descrédito nem os efeitos devastadores da intensificação do bloqueio econômico, comercial e financeiro foram capazes de impedir que Cuba continuasse a salvar vidas e a compartilhar seus escassos recursos com outras nações necessitadas. A colaboração médica cubana continuará sendo um símbolo de esperança, abnegação, humanidade e solidariedade", conclui a Declaração dos Ministros da Saúde dos 120 países membros do Movimento dos Não Alinhados.

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