Como parte das celebrações dos 50 anos da independência de Angola, o Memorial António Agostinho Neto (MAAN), foi sede de um colóquio intitulado “Angola 50 anos: sociedade e desenvolvimento – diálogos multidisciplinares”, no qual várias personalidades angolanas, divididas em painéis, fizeram um percurso pela história angolana desde o período da colonização até os nossos dias.
As palavras de boas-vindas foram proferidas pelo director-geral do MAAN, Dr. António Antunes Fonseca, que fez um percurso pelos 50 anos de independência, caracterizados, nas suas palavras, por altos e baixos.
A abertura oficial do colóquio ficou a cargo de Dina Emiliana Mayimona, Secretária de Estado para Acção Social, que salientou o sacrifício daqueles que tornaram possível a independência e reconheceu os desafios que ainda restam pela frente.
Os temas dos painéis abrangeram todos os aspectos da vida social, política e cultural de Angola, como a sua história, o reconhecimento internacional após a vitória de 1975, as forças guerrilheiras na luta de libertação nacional, a liberdade de religião, a função das associações culturais e recreativas, bem como as perspectivas de um desenvolvimento sustentável.
É importante destacar que o nome Cuba foi mencionado durante o colóquio. Bernardino Neto, especialista em Relações Internacionais, fez referência a Fidel Castro como uma das figuras de destaque a nível mundial no momento da independência de Angola e ao reconhecimento de Angola como país soberano por parte do Brasil e de Cuba na área da América Latina.
A Embaixada de Cuba esteve representada no colóquio pelo Conselheiro de Imprensa e Cultura, Jorge Trujillo.
