Celebram em Brasília Dia da Rebeldia Nacional

Brasília, 29 de julho. Diplomatas de Cuba, Venezuela, Nicarágua, Angola, Bolívia, Vietnã, Haiti, Palestina, República Popular Democrática da Coreia e outros países, políticos brasileiros, representantes de movimentos sociais, solidários e cubanos residentes no Brasil comemoraram o aniversário 66 dos assaltos aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, Dia da Rebeldia Nacional cubana no teatro dos Bancários, em Brasília.

Em sua intervenção Alexis Isaac, da direção nacional da Associação Nacional de Cubanos Residentes no Brasil (Ancreb), disse “continuaremos o legado dos protagonistas do 26 de julho de 1953 e como eles também estamos dispostos a ser heróis ou mártires quando a Revolução o necessitar”, no início do ato político-cultural pela data.

Denunciou o brutal e desumano bloqueio dos Estados Unidos que, há 59 anos açoita a ilha, e “tem dilacerado muitas vidas, mas não nos tem derrotado” e condenou o recrudescimento desse cerco com novas medidas ditadas por Washington para asfixiar o aguerrido povo cubano.

Minutos mais tarde, uma obra audiovisual alegórica à data foi transmitida e o primeiro secretário Alejandro Malmierca, encarregado de Negócios interino da Embaixada de Cuba no Brasil, dissertou sobre a gesta do Moncada, a que inspirou a retomada da luta armada em 2 de dezembro de 1956 até a independência definitiva em 1 de janeiro de 1959, com o triunfo da Revolução.

Em sua intervenção, Alejandro também fustigou o bloqueio contra Cuba, o qual recebe a imensa rejeição da comunidade internacional, sendo que seus danos acumulados ascendem a mais de 933 bilhões de dólares. Por sua vez, destacou as conquistas da Revolução cubana em setores como a saúde e a educação, a despeito do cruel bloqueio norte-americano contra o país.

Ele observou que “depois de seis décadas de tentativas frustradas para isolar Cuba da comunidade internacional e de políticas fracassadas cujo único objetivo foi tentar subjugar o povo cubano, a atual administração norte-americana ativou no passado dia 2 de maio o Título III da Lei Helms-Burton de 1996. Esta lei tem a pretensão de internacionalizar o bloqueio através de medidas coercivas contra países terceiros, a fim de interromper suas relações económicas - comerciais com Cuba e submeter esses estados soberanos à vontade do governo estadunidense. ”

Além disso, o funcionário diplomático enfatizou que “a diplomacia revolucionária cubana se distingue por defender uma política externa independente, antiimperialista e internacionalista”; ao mesmo tempo que destacou “os vínculos com os povos, governos, movimentos de amizade, solidariedade e organizações da América Latina, Ásia e África. ”

Nos festejos pela ocasião, o grupo musical Sabor de Cuba, composto por cubanos residentes em Brasília, interpretou as lendárias canções Yolanda; Até Sempre Comandante e Guantanamera.

No final da homenagem foi projetado o documentário “A voz da inocência”, opera prima dos jovens realizadores cubanos Syara Salado Massip e Victor Villalba Gutiérrez, uma canção aos direitos que desfrutam em Cuba as crianças e uma homenagem ao líder histórico da Revolução, Fidel Castro, principal artífice de belos projetos dedicados à infância.

Com informações de Prensa Latina.

Etiquetas
Categoría
Bloqueo
Comunidad cubana
Eventos
Solidaridad
RSS Minrex