Brasília, 31 de outubro . - Com a projeção de dois documentários, diplomatas e residentes cubanos, bem como brasileiros solidários comemoraram hoje o Dia da Cultura da ilha caribenha.

Antes da abertura no metropolitano teatro do Sindicato dos Bancários, o conselheiro encarregado dos assuntos de Cultura e Imprensa da Embaixada de Cuba, Fabio Simeón, explicou que a cada 20 de outubro a efeméride comemora a entoação pela primeira vez em 1868 do Hino Nacional cubano.

O diplomata destacou ainda que estes dois audiovisuais (Sem perder a ternura e Direitos em Revolução) são dedicados 'aos 151 anos do início das Guerras de Independência na ilha, que se completaram em 10 de outubro, e muito especialmente a nossa prima Dançarina Absoluta Alicia Alonso, falecida recentemente e a sua obra: o Ballet Nacional de Cuba'.

Simeón também aproveitou a oportunidade para honrar as 'mais de quatro décadas de criação de nosso sistema de Casas da Cultura, que mostraram ao mundo que ser culto é a única maneira de ser livre'.

Referindo-se ao documentário, ‘Sem perder a ternura’, o conselheiro apontou que a produção foi realizada por um grupo de estudantes brasileiros sob a direção de Dagmar Talga, professora da Universidade de Goiás (centro-oeste).

Em apenas 15 minutos, são exibidas paisagens filmadas das montanhas da Sierra Maestra, no leste de Cuba, onde, a despeito das dificuldades geográficas e do bloqueio econômico contra a ilha, mostra-se a alegre visão de um grupo de meninas que residem lá e desfrutam de uma infância feliz e de seus direitos cidadãos, bem como compreendem sua realidade, história e sucessos.

O segundo material ‘Direitos em Revolução’, preparado pela Associação Cubana das Nações Unidas sob a direção de Karen Brito, mostra em 45 minutos o pleno gozo dos direitos humanos em Cuba, partindo de diferentes espaços da sociedade civil.

Para Simeón, 'o acesso à cultura como um direito humano é um dos legados mais valiosos de nosso líder histórico da Revolução, Fidel Castro, e o cinema constituiu uma das manifestações emblemáticas da cultura cubana, que teve um enorme impulso após o triunfo revolucionário de 1º de janeiro de 1959 '.