Concedem a Fidel e Raúl a medalha pelo 50º Aniversário da Independência Nacional de Angola na sua máxima classe

Em cerimónia encabeçada pelo presidente da nação africana irmã, João Manuel Gonçalves Lourenço, foram entregues medalhas da classe de "Honra", máxima distinção, ao Comandante-em-Chefe Fidel Castro Ruz e ao General-de-Exército Raúl Castro Ruz, líderes históricos e actuais da Revolução Cubana.

O embaixador do nosso país em Angola recebeu as condecorações das mãos do mandatário angolano, no meio da ovação dos assistentes de pé, em uma clara expressão de reconhecimento, admiração e respeito à figura de Fidel, cujo legado tem profundas raízes neste povo irmão com dezenas de milhares de histórias de vidas beneficiadas pela acção do povo cubano sob a orientação do Comandante-em-Chefe.

O presidente Lourenço foi explícito no reconhecimento à ajuda de Cuba durante as suas palavras no discurso de abertura da oitava cerimónia de entrega das medalhas alusivas ao 50º Aniversário da Independência Nacional, que ocorreu este 6 de Novembro de 2025. A esse respeito expressou:

“Agradecemos a ajuda do povo irmão de Cuba, a partir da realização da muito ousada “Operação Carlota”, que abriu o caminho para a vinda e participação de soldados cubanos nas principais operações militares em Angola contra os invasores estrangeiros, agradecemos pela formação massiva de nossos jovens em Cuba em especialidades civis e militares e a cooperação na educação e saúde, enquanto nossos quadros se formavam.”

Outras figuras internacionais de destaque também foram reconhecidas com a mais alta distinção, entre elas Nelson Mandela (África do Sul), Robert Gabriel Mugabe (Zimbábue), Samuel Daniel "Sam Nujoma" (Namíbia), Samora Moisés Machel (Moçambique) e Xi Jinping (China).

Uma lista adicional de combatentes internacionalistas cubanos também recebeu homenagem com as medalhas das classes "Independência" e "Paz e Desenvolvimento", durante a mesma homenagem.

As medalhas pelo meio século de independência de Angola foram instituídas pela Lei no. 2/25, aprovada na Assembleia Nacional de Angola em 18 de Março passado.

A epopeia internacionalista de milhares de combatentes e civis cubanos em Angola tem sido uma das páginas mais bonitas da história do nosso povo. Precisamente, em 5 de Novembro passado, se completaram cinco décadas do início da Operação Carlota, que ao dizer de Fidel foi "a mais justa, prolongada, massiva e bem sucedida campanha militar internacionalista de nosso país".

Durante quase 16 anos, entre 1975 e 1991, um total de 377 033 combatentes internacionalistas e 50 000 civis cubanos apoiaram voluntariamente o povo angolano. Infelizmente, 2 077 deles não sobreviveram para ver a vitória.

A enorme proeza dos bravos combatentes das Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), com o apoio dos internacionalistas cubanos, os militantes da Organização do Povo do Sudoeste Africano (SWAPO por suas siglas em inglês) e de assessores soviéticos, não apenas garantiu a independência e integridade territorial de Angola, mas também mudou o curso da história na África Austral com a conquista da independência da Namíbia e o fim do odioso regime do Apartheid na África do Sul.

Ao informar que a Operação Carlota havia sido concluída, em um discurso proferido em 27 de Maio de 1991, o General-de-Exército Raúl Castro Ruz expressou:

"Graças a Angola, compreendemos em todo o seu alcance o ensinamento do companheiro Fidel de que quando um povo como o cubano foi capaz de lutar e se sacrificar pela liberdade de outro povo, o que não será capaz de fazer em prol de si mesmo!"

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