Declaração do Presidente da Comunidade cubana em Luanda

Compatriotas,  vou proferir umas simples palavras neste ato simples e de profunda homenagem no aniversário 166 do herói da independência nacional e apóstolo de Cuba José Julián Martí y Pérez, um homem de sensibilidade humana extrema,  o qual amava as crianças dos quais disse terem nascido para serem felizes e que eles são a esperança do mundo porque são eles que sabem amar.

Intelectual, escritor, poeta, patriota: foi um organizador ativo e autor da necessária guerra contra o colonialismo espanhol. Sua visão profunda e intuição política, adquirida e desenvolvida durante os anos, exercendo funções diplomáticas como cônsul, nos Estados Unidos da América representando vários países latino-americanos, permitiu-lhe alertar desde 1891 e assim o escreveu, que a América Latina teve que se preparar para lutar por sua segunda independência.

Martí alerta das pretensões hegemônicas dos Estados Unidos da América em nossos países. Hoje estamos vivendo o que ele percebeu e alguns líderes latinos se aliaram a ele, que como Roma paga, mas odeia, alguns se submeteram à voz do mestre que tenta desestabilizar por todos os meios para o qual Cuba não se dobra.

Contra o nosso país são intensificados o bloqueio ilegal e criminoso, e o implementam extra territorialmente contra países terceiros que têm relações comerciais com Cuba: em ambos os casos flagrantemente violam a Carta das Nações Unidas que foi assinado em seu próprio território, em San Francisco, Estados Unidos  a 26 junho 1945, cuja carta em sua primeira finalidade diz: praticar a tolerância e viver em paz como bons vizinhos, e no artigo 2 na linha 4 manifesta: os membros da organização nas suas relações internacionais, abster-se-ão  de recorrer à ameaça ou ao uso da força contra a integridade territorial ou a independência política de qualquer Estado ou de qualquer outra forma incompatível com os propósitos das Nações Unidas¨.

Condenamos esta atitude ignóbil e covarde do governo dos EUA, repudiamos suas ações para desestabilizar nosso país e outros países, e exigimos que eles cumpram com os preceitos estabelecidos na Carta das Nações.

Cubanos e angolanos no complexo ambiente socioeconômica e financeira que está a viver  Angola, temos mais do que nunca de apoiar o povo e o governo, trabalhando e contribuindo em favor da luta pela unidade e salvaguarda dos valores cívicos e morais, pelo cumprimento da deontologia e ética profissional e para a construção de uma e de uma sociedade do conhecimento inclusiva.

Irmãos: há vários meses nosso povo tem estado envolvido na elaboração da nova constituição, consultando e coletando todas as propostas e iniciativas dos cubanos dentro e fora de Cuba. Agora, o atual governo dos Estados Unidos, instando os anexionistas do século XXI, pretende boicotar a nova constituição, mas não permitiremos isso. Prestamos homenagem a José Martí de maneira permanente quando na nossa constituição o seu pensamento e ação política são bem refletidos, quando declaramos nossa vontade que a lei das leis da República seja chefiada por este profundo desejo no intuito de consegui-lo, de José Martí:

"Eu quero que a primeira lei da nossa República seja o culto dos cubanos à plena dignidade do homem"

Camaradas, o nosso voto é: "Sim para Cuba", "Vivam Angola e Cuba".
 

Muito obrigado

 

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