Luanda, 28 de Outubro (Prensa Latina).- Uma delegação cubana prestou homenagem ao primeiro presidente de Angola, António Agostinho Neto, e ao primeiro chefe da missão militar da ilha neste país, o Comandante Raúl Díaz-Argüelles.
A delegação foi chefiada pelo Ministro da Saúde, José Angel Portal Miranda, e composta pelo General de Divisão, Ramón Pardo Guerra; Natasha Díaz-Argüelles, filha do combatente cubano; o Embaixador de Cuba, Oscar León González; o director da África Subsaariana, Luis Alberto Amorós e veteranos das forças que lutaram junto do povo angolano.
No Memorial dedicado ao Herói Nacional, depositaram uma coroa de flores no seu túmulo e conheceram pormenores da sua vida e obra.
“Em nome do povo cubano, homenageamos o Dr. António Agostinho Neto, guia da independência angolana e incansável lutador pela liberdade. A sua vida não é apenas um exemplo para os angolanos, mas também para todos nós que acreditamos na liberdade e na justiça social”, escreveu Portal no livro de visitas.
Acrescentou que o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, e o líder da independência desta nação africana, demonstraram que a solidariedade entre os povos é uma ferramenta poderosa para alcançar um mundo melhor.
“Ratificamos o nosso respeito, compromisso e solidariedade para com o povo angolano, com a certeza de que a sua história também faz parte da nossa”, concluiu.
No cemitério do Alto das Cruzes, a delegação, juntamente com um grupo de cooperantes cubanos, prestou homenagem a Raúl Díaz-Argüelles no túmulo onde estiveram depositados durante muito tempo os seus restos mortais.
No espaço de recordação, onde também depositaram uma coroa de flores, Félix Delgado, que foi camarada nos primeiros dias da cooperação militar da nação caribenha em Angola, proferiu algumas palavras em nome dos quatro veteranos presentes na cerimónia que acompanharam os últimos momentos de Díaz-Argüelles.
Delgado recordou que durante muito tempo o local de repouso foi secreto, uma vez que a sua campa tinha o nome de Domingos da Silva, com quem assumiu a sua missão em solo angolano.
Considerou um privilégio poder regressar 49 anos depois e homenagear aquele que representa os nobres ideais pelos quais os cubanos percorreram milhares de quilómetros para ajudar o povo deste país.
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