Desprezo pela verdade por parte de políticos e congressistas anti-cubanos
Comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores da República de Cuba
Com a habitual manipulação do sistema político dos Estados Unidos da América, dois congressistas anti-cubanos conseguiram que o partido republicano aprovasse na Câmara de Representantes, onde tem a maioria, uma legislação sobre despesas do Departamento de Estado que está encaminhada a perpetuar a arbitrária e injustificada classificação de Cuba como Estado que supostamente patrocina o terrorismo.
O facto implica em termos práticos que, caso ser aprovada, esse Departamento teria interdita a despesa de recursos financeiros para deixar de mentir, isto é, para corrigir a injusta classificação de Cuba, na eventualidade de que a Casa Branca se dispusesse a faze-lo, algo sobre o que não existe o mais mínimo indício.
Múltiplos governos e vozes da comunidade internacional, nomeadamente da América Latina e as Caraíbas e diversas organizações políticas e sociais dos próprios Estados Unidos têm reclamado, já lá vão vários anos, ao governo estadunidense que corrija essa injustiça, e o têm feito de forma reiterada, inclusive nos últimos dias e semanas.
A resposta dos legisladores anti-cubanos, fazendo uso de métodos corruptos e gângsteres que são conhecidos, tem sido mobilizar o conjunto da delegação republicana na Câmara para aprovar essa legislação. Aproveitam-se da conduta hipócrita e demagógica do atual governo estadunidense, que tem mantido a injusta designação como ferramenta agressiva de máxima pressão económica contra o nível de vida dos cubanos.
A conduta, tanto dos legisladores anti-cubanos, como do próprio Departamento de Estado, é indicativa do desprezo dos políticos estadunidenses, ante tudo, para com a verdade; mas também para com o mais mínimo sentido de justiça, e para com as expressões e reclamos de todos aqueles que no mundo e dentro dos Estados Unidos da América têm confiado durante muito tempo em que o atual governo democrata faria o correto ante argumentos lógicos, justos e irrebatíveis.
28 de junho de 2024.
(Cubaminrex)
