O embaixador Oscar León González assistiu à inauguração do Parque Temático sobre a História da Batalha de Cuito Cuanavale. A iniciativa para a conservação da memória histórica da crucial batalha para a libertação da África Austral corresponde ao Fórum dos Combatentes da Batalha de Cuito Cuanavale (FOCOBACC), e presta homenagem às entidades que participaram no reconhecido combate entre 1987 e 1988.
Durante a actividade, o secretário-geral da Federação dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, o brigadeiro Vicente Júnior, asseverou que era fundamental que os jovens conhecessem o significado do que foi defender a independência e a integridade nacional de Angola, com a colaboração de países amigos como Cuba, a então União Soviética, Guiné-Conacri e outros.
Por sua vez, o embaixador cubano felicitou a FOCOBACC pela inauguração do parque que, na sua opinião, «perpetua a história da Batalha do Cuito Cuanavale».
Em declarações à imprensa, o diplomata da ilha considerou a Batalha de Cuito Cuanavale como uma das principais batalhas da história de Angola, particularmente para o povo angolano.
«Felicito o povo angolano pela vitória nessa batalha que, sem dúvida, foi possível graças à bravura e bravura do povo angolano, que soube defender a sua independência e integridade territorial», referiu.
O diplomata lembrou que, durante a luta armada, os combatentes internacionalistas cubanos tiveram a honra de unir-se ao povo angolano para ajudar na defesa, e acrescentou: «Para mim, hoje é uma grande honra estar aqui e recordar aquele acontecimento, que não só foi importante para Angola, mas também para a libertação da África Austral, que permitiu a vitória e independência da Namíbia e o fim do apartheid na África do Sul».
O Parque Temático Histórico Cuito Cuanavale recria, através de fotografias e documentos, o cenário que se desenvolveu de Julho de 1987 até Março de 1988.
Painéis sobre a solidariedade internacionalista mostram a composição das tropas cubanas e dos militares soviéticos que participaram nos combates.
A exposição apresenta publicamente, pela primeira vez, a Acta de Rendição do Exército Sul-Africano, assinada, entre outros, pelo presidente P.W. Botha, pelo general Magnus Malan e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros Pik Rudolf Botha.
