Homenageados em Moçambique os heróis é martires do Moncada.
Maputo, 25 de julho. A missão Estatal Cubana em Moçambique rendeu homenagem de recordação à façanha de Moncada realizada pela Geração do Centenário há 66 anos e encabeçada por Fidel. O acto teve lugar na Embaixada de Cuba e contou com a presença de cooperantes e residentes cubanos em Moçambique e a Associação dos Antigos Estudantes Moçambicanos em Cuba (AAEMC), e convidado o Embaixador da República Árabe Saharawi Democrática. A Televisão Nacional de Moçambique fez uma cobertura ao evento.
Os factos ocorridos a 26 de julho de 1953 foram recordados destacando-se a dissipação de valentia e dignidade daquele grupo de jovens inferiores em número e armas que apesar de não ter alcançado os objectivos da acção, conseguiram mudar o rumo da história do nosso povo e marcaram o início de uma nova concepção de luta com a qual pouco tempo depois derrotaram a ditadura militar e abriu-se o caminho para o desenvolvimento da Revolução Socialista.
O acto serviu de marco para que o Presidente da AAEMC fizesse a leitura de uma declaração de solidariedade com a justa luta do povo cubano pela sua independência e soberania, contra o bloqueio e a aplicação do Capítulo III da lei Helms-Burton. Reconheceu também o apoio dado por Cuba ao povo moçambicano muito antes da independência e o mais recente gesto de irmandade que constituiu no envio de um hospital de campanha, que atendeu à população da Cidade da Beira depois da passagem do Ciclone Idai.
Os cubanos residentes em Moçambique também fizeram uma declaração de apoio e compromisso com a sua pátria, que luta por construir um socialismo próspero e sustentável, apesar do incremento das agressões imperialistas e as novas medidas de recrudescimento do bloqueio que a Administração Trump vem aplicando.
Por sua vez, o Encarregado de Negócios da Embaixada de Cuba, Paulo Fernández Alberto, no seu discurso de encerramento do acto, recordou como o povo cubano tal como os assaltantes ao quartel Moncada, souberam converter um revés em vitória e hoje 66 anos depois daquela façanha, têm um país soberano e independente e com o guia dos ideiais de Fidel, o nosso povo defenderá a sua Revolução Socialista por mais duros que sejam os sacrifícios e por mais grandes que sejam os desafios.
