No Instituto Médio de Saúde “Comandante Fidel Castro Ruz”, localizado em Luanda, capital de Angola, foi prestada homenagem ao líder histórico da Revolução Cubana na presença de professores, alunos, representantes do corpo diplomático, antigos estudantes angolanos em Cuba “Caimaneros”, membros de outras entidades angolanas e trabalhadores da Embaixada de Cuba. A homenagem foi dedicada ao 8º aniversário do passamento físico de Fidel.
O camarada António Pacavira, director do instituto, conduziu a cerimónia e dedicou palavras de louvor a Fidel e aos cubanos que comabateram em Angola pela independência e integridade territorial do país; 2 077 deles perderam a vida, recordou. Condenou também o bloqueio imposto pelo governo dos EUA contra Cuba.
No evento também esteve presente o Sr. Félix João, Director Municipal da Educação, que considerou os cubanos como irmãos de sangue e lembrou que os médicos foram dos primeiros internacionalistas cubanos que chegaram a Angola para dar apoio.
Por sua parte, a Directora de Ensino da instituição explicou o objectivo da criação do Instituto: continuar a formar e contribuir para o aumento do número de profissionais da saúde em Angola, um exército de Batas Brancas - chamou-lhes - em alusão às palavras de Fidel sobre a necessidade de médicos que o mundo tem para enfrentar as doenças e outros problemas de saúde.
A Embaixadora da República Bolivariana da Venezuela, Belén Orsini Pic, e o Encarregado de Negócios da Embaixada da Nicarágua, Sr. Carlos Suárez Aguilar, proferiram palavras emocionadas de afeto e respeito por Fidel e recordaram os seus fortes laços com Hugo Chávez e Daniel Ortega, bem como a irmandade que une os seus países a Cuba e Angola.
A actividade incluiu um segmento cultural animado por alunos talentosos da escola que mostraram grandes qualidades artísticas no canto, na dança e na ginástica.
Como ponto culminante do evento, o Embaixador de Cuba, Oscar León González, proferiu palavras de recordação a Fidel, salientando, em particular, a prioridade que deu à educação, não só para o bem do povo cubano, mas também para outros povos do mundo que beneficiaram do espírito de solidariedade e internacionalismo da Revolução Cubana.
Angola tem sido um dos países que tem recebido o apoio do internacionalismo cubano. De acordo com as autoridades locais, sublinhou o representante da maior das Antilhas, mais de 45 mil estudantes angolanos estudaram em Cuba desde a proclamação da independência, em 1975, e outros continuam a fazer estudos de graduação e pós-graduação.
“[...] Os revolucionários, patriotas e conacionais cubanos agradecidos, levamos Fidel no nosso coração e na nossa mente, beneficiámos da sua obra, e as suas ideias continuam a guiar o caminho independente, soberano e socialista de Cuba [...]”, expressou o Embaixador cubano no seu discurso.
