Brasília, 30 de julho: – Foi inaugurada uma exposição coletiva sob o título de “Cuba+10” nas salas do Instituto Cervantes. A mostra reflete o diálogo artístico entre Cuba e Brasil uma década depois da participação dos artistas brasileiros Adriana Marques, Clarice Gonçalves, Darlan Rosa, Dulce Schunck, Glenio Lima, Josafá Neves, Tiago Botelho e Tarciso Viriato na XII Bienal de Havana.
Com a curadoria de Romildo Gastão, a mostra se tornou um espaço para intercambiar com amigos das forças políticas, do movimento social e da comunidade cubana que reside no país.
Adolfo Curbelo, embaixador de Cuba no Brasil, abriu a jornada lembrando que os vínculos entre as duas nações podem ser lidos através do prisma da plástica, quando expressou que 'existem pontos de coincidência na obra dos artistas de ambos os países, desde os traços tropicais até as influências da arte popular, com reflexos nítidos de suas respectivas identidades culturais, marcadas pela nacionalidade, raça, classe e gênero'.
O diplomata destacou a participação especial do artista cubano Carlos Pimentel, com a série Abakuense. Sua obra, inspirada na sociedade secreta Abakuá, conecta o presente com as raízes afrocubanas e nos lembra que na arte também vive o sagrado, o oculto e o inquebrantável da identidade.