No campo das atividades organizadas pelo coletivo da embaixada cubana em Luanda, o passado 2 de Janeiro um grupo de jovens da missão diplomática relembraram a história da escravidão na nação africana durante uma visita ao Museu Nacional da Escravatura, onde são elucidados os múltiplos períodos de sujeição e tráfico de escravos.
O Museu localizado em Morro Da Cruz, na capital, Luanda, exibe em cinco salas inúmeras peças usadas no trafico de escravos, que mostram as condições subumanas sofridas por várias gerações de africanos.
Mapas, maquetes e instrumentos de apreensão e tortura são expostos em pequenas salas, do que tinha sido a Capela da Grande Casa, um templo do século XVII onde os escravos eram batizados antes de cruzar as águas do Atlântico para a América, apinhados em barcos.
O museu, aberto em 1997, está centrado a poucos metros do mar, em uma área pitoresca que pertencia a Álvaro de Carvalho, um dos principais comerciantes de escravos da costa africana na primeira metade do século XVIII.
O Museu Nacional da Escravatura exprime de maneira assisada séculos de escravidão iniciados com a chegada dos portugueses aos povos do noroeste da atual Angola; bem como a consequente criação de postos comerciais na costa e a fundação do assentamento fortificado de Luanda.
Dados oficiais expõem que durante os séculos XVIII e XIX essa nação africana foi a principal fonte de escravos forçados no tráfico de escravos no Atlântico.
