Médicos brasileiros formados em Cuba falam do legado do Fidel

Brasilia, 14 de agosto.- Intervenção dos médicos brasileiros Fernando E. Cerqueira Filho y Octavio Dutra durante homenagem ao Comandante em Chefe.

Em primeiro lugar gostaria de cumprimentar os presentes e agradecer em nome de todos os formados em Cuba pelo convite da Embaixada.

Falar de Fidel é algo que comove muito aos que estudaram na ELAM, a sensação de ser filho da Revolução cubana nos acompanhará por toda a vida.

Criada em 1999 para responder a desastres naturais que acontecia na América Central onde Cuba enviava médicos para ajuda humanitária, a ELAM mudou radicalmente o paradigma de se estudar medicina no mundo. Onde antes somente filhos de pessoas com condições poderiam estudar, hoje já se formaram mais de 20 mil médicos de 120 países diferentes, a grande maioria de origem humilde e sem condições de pagar os estudos nos seus países.

Um vez formados esses novos médicos, chamado por FIDEL de exército de jalecos branco voltam ao seus países de origem para trabalhar em suas comunidades, onde muito poucos poderiam ver um médico.

Já em suas comunidades estes médicos, pautados pela solidariedade devolvem a muitos o direito de serem atendidos com dignidade e respeito, mostrando que não somente o dinheiro compra a saúde.

Falar de Fidel é falar de uma ilha de aproximadamente 11 milhões de habitantes, subdesenvolvida, explorada por séculos, que alcançou avanços sociais que nem países desenvolvidos alcançaram, ou seja falar de uma mortalidade infantil de menos 5 mortos a cada 1000, ou do analfabetismo 0, ou de nenhuma criança ter que dormir na rua por falta de casa, ou de um jovem não poder se graduar no que deseja por falta de condições financeiras.

Falar de Fidel é falar de internacionalismo solidário, é ver a quantidade de médicos e outros profissionais prestando assistência em mais de 200 países no mundo, é sentir como os médicos cubanos do PROGRAMA MAIS MEDICOS, mudaram a história da saúde no nosso país. Mais de 15 mil médicos, prestando assistência onde médicos brasileiros não queriam ir. Atendendo nossos pacientes com carinho, amor e respeito, sem reclamar das condições de trabalho ou do salário ganho para fazer tal trabalho.

Falar de Fidel é sentir que cada cubano leva em seu coração o legado mais importante deixado pelo comandante, a SOLIDARIEDADE. Quem já teve a oportunidade de estar com eles sabem dessa qualidade.

Falar de Fidel é falar de uma ilha condenada por escolher seu próprio destino, condenada por um bloqueio econômico instituído pelo país mais poderoso do mundo, e ainda sim não se ajoelhar ou se acovardar, enfrentando os desafios de uma sociedade moderna perto tão somente 100 milhas do inimigo que quer te engolir.

Companheiro Fidel Castro!!!!

Companheiro Fidel Castro

Companheiro Fidel Castro

Agora e sempre

Viva Fidal – Viva Cubra Livre

Viva a Escola LatinoAmericana de Medicina

 

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Solidaridad