Mentira, ¿quem to vai a crer?

Por: Randy Alonso Falcón

18 dezembro 2017

O de Donald Trump não tem desperdicio. Após arreciar o bloqueio, pôr mais travas às viagens de estadounidenses a Cuba, golpear com suas medidas a negócios particulares e empresas estatais, alentar à extrema direita anticubana, orquestrar a montagem de supostos ataques sónicos e entorpecer o visto aos cidadãos de nosso país para viajar a Estados Unidos, declara-se como um tipo popular entre os cubanos.

Segundo uma nota da agência ANSA, Trump afirmou que tem o apoio do povo cubano e disse que seu governo “encaminhará” à ilha.

Trump disse esperar que “se normalicen” as relações com Cuba, mas advertiu que “as autoridades cubanas não fazem o correto, e quando eles não fazem o devido, nós também não”.

“Devemos ser fortes com Cuba. O povo cubano é um povo incrível. Eles me apoiam fortemente. E vamos encaminhar a Cuba”, disse o mandatário estadounidense em declarações a jornalistas a seu regresso à Casa Branca desde Camp David.

Parece que o multimillonario, obsedado todo o dia escrevendo tuits para denigrar sem limites de quanto lhe vinga em vontade, não tem tido tempo para olhar o que nas redes sociais escrevem sobre ele os cubanos que vivem neste archipiélago. Isso é só uma mostra do que pensam milhões.

Quiçá o homem procure um autoconsuelo enganoso depois de saber que o 52% dos estadounidenses disse que o país tem piorado desde sua chegada à presidência, segundo uma encuesta da agência de notícias AP e o Centro NORC para Investigação de Assuntos Públicos; e que só o 25 por cento considera que tem cumprido suas promessas eleitorais.

Lá ele em sua Lua de Valencia ou em seu Leito de Posverdades. Por aqui, volta-se a escutar na rádio aquele hit musical dos 80: “Mentira, ¿quem to vai a crer?”

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Relaciones Bilaterales