Jornal Granma (3 de Novembro).— Colaboram em áreas como a educação e a saúde”. Da mesma forma, salientou, realizam actividades no sector da economia. “Tudo isso é um mérito que devemos agradecer a Cuba”.
Em 2025 não se comemoram apenas os 50 anos de Angola como nação soberana e independente após um período de luta pela sua autodeterminação, de muitos sacrifícios e resistência. Também comemoram-se cinco décadas de cooperação entre esse país e Cuba. «É uma festa que estamos pensando em festejar com muita emoção», expressou a Granma Carlos Cruz de Lemos Sardinha Dias, embaixador extraordinário e plenipotenciário de Angola na ilha.
Temos a intenção — continuou — de fazer uma homenagem aos cubanos que foram para Angola para ajudar a nos libertar do colonialismo português, da invasão da África do Sul e do imperialismo.
Além disso, gostaríamos de fazer uma homenagem às mulheres cubanas, porque quando os maridos foram, muitas também cooperaram como professoras, enfermeiras, doutoras, e outras ficaram aqui cuidando da família e fazendo outras actividades de apoio, enfatizou.
O embaixador destacou, além disso, que estão preparando um grupo de actividades pensando na Ilha da Juventude, onde se formaram muitos angolanos, que chegaram aqui sendo ainda crianças.
“Hoje são ministros, governadores, outros desempenham importantes cargos de responsabilidade em Angola. É graças a esta Ilha da liberdade que se tornaram homens de bem. É por isso que preparamos essas três homenagens, pois não esquecemos Cuba”, significou.
“Angola e os seus camaradas cubanos continuam a contribuir para a Nova Angola depois da guerra. Colaboram em áreas como a educação e a saúde”. Da mesma forma, sublinhou, realizam actividades no setor da economia. “Tudo isso é um mérito que devemos agradecer a Cuba”.
“Gostaría de reconhecer sinceramente — ressaltou Carlos Cruz de Lemos — o povo cubano pela sua ajuda, pela sua dedicação à luta do povo angolano, durante a independência e antes dela.
“São um povo irmão, um povo que não mediu fronteiras para ajudar outros irmãos. Além disso, temos uma grande diáspora africana em Cuba. Sempre estamos bem perto”.
