O presidente de Cuba, Raúl Castro, presidiu hoje em Santiago de Cuba a cerimónia militar de translado e inhumación dos restos de 33 combatentes caídos durante a guerra de libertação ou falecidos após o triunfo da revolução de 1959.
A cerimónia teve lugar no Mausoleo do III Frente Mario Muñoz, onde foram colocadas três oferendas florais, de Raúl Castro, do povo cubano e dos familiares.
O primeiro vice-presidente da ilha, Miguel Díaz-Canel, pronunciou as palavras centrais do acto, mediante as quais chamou a multiplicar a homenagem com o trabalho diario criativo e inovador.
“Os restos mortais destes imortais patriotas, alguns caídos na luta insurreccional e outros falecidos anteriormente ao triunfo revolucionário, regressam para permanecer junto a seu legendario chefe, o comandante da revolução Juan Almeida Bosque (…)”, sublinhou.
O primeiro vice-presidente cubano precisou que os restos correspondem a três comandantes, sete capitães, cinco primeiros tenentes, um tenente e 17 soldados, entre eles três heroínas.
O III Frente Mario Muñoz do Exército Rebelde foi criado em março de 1958 durante a guerra contra a ditadura de Fulgencio Batista na província de Santiago de Cuba.
Por ordem do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, Almeida Bosque fundou e dirigiu o grupo guerrilheiro com base de operações militares na zona montanhosa do oriental território.