Luanda, 8 de Dezembro (Prensa Latina).- A contribuição dos combatentes cubanos para a independência angolana foi destacada numa cerimónia realizada em Luanda para comemorar o 69.º aniversário das Forças Armadas Revolucionárias (FAR) da nação caribenha.
Na presença do Embaixador cubano Oscar León González, o Tenente-General Manuel Payva, em representação do Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas, expressou o seu profundo agradecimento à ilha e salientou que a relação bilateral transcende a cooperação e se baseia na amizade.
Acrescentou que esta irmandade e solidariedade foram forjadas no calor da luta e dos sacrifícios partilhados e reiterou, meio século após a chegada dos internacionalistas cubanos à terra angolana, a sua eterna gratidão àqueles que resistiram ombro a ombro com o povo, contra as forças que tentaram frustrar a independência.
«Os cubanos estiveram ao nosso lado nos momentos mais difíceis, não só os soldados, mas também os professores, médicos, trabalhadores da construção civil... É uma epopeia sem igual que permanecerá viva na nossa memória colectiva e será uma inspiração para as novas gerações», afirmou.
Payva expressou o interesse comum em fortalecer a relação bilateral e manifestou a solidariedade com o povo caribenho perante os danos causados pelo furacão Melissa.
O adido militar da Embaixada de Cuba em Angola, Coronel Enrique Kindelán, relembrou a história do surgimento das Forças Armadas Revolucionárias (FAR) em 1956, no auge da luta contra a tirania de Fulgencio Batista (1952-1958).
Afirmou que Cuba continuará a ser um bastião de solidariedade, como demonstrado em Angola, e recordou acontecimentos importantes da presença militar cubana na defesa, ao lado do povo angolano, da independência e da integridade territorial do país.
