Sociedade Civil de Cuba exige fim do Bloqueio

Em Cuba: Instam a presidente Donald Trump a escutar reclamos contra o bloqueio

18 Outubro 2017, Representantes da sociedade civil cubana instaram hoje ao presidente de Estados Unidos, Donald Trump, a que escute o reclamo maioritário da comunidade internacional de apoio ao levantamento do bloqueio imposto à ilha.

Assim mesmo, pediram-lhe seguir com o processo de normalização de relações bilaterais iniciado em 2015 com a administração de Barack Obama (2009-2017).

Na declaração emitida como resultado do XIV Foro de organizações da sociedade civil cubana contra o bloqueio, sublinharam que essa política vigente desde 1962 limita o desenvolvimento do país.

Exigiram ademais o cesse da perseguição das relações económicas e financeiras internacionais cubanas com entidades em terceiros países, uma mostra do carácter extraterritorial dessa medida.

O vicanciller cubano Abelardo Moreno assegurou que o foro da sociedade civil se realiza num novo contexto marcado pelo retrocesso das relações com Washington.

Desde a sede do Ministério de Relações Exteriores, Moreno indicou que durante 2015 e 2016, período em que se restabeleceram os nexos com Estados Unidos, o bloqueio se manteve-se íntegro.

Teve diálogos e acordos em várias esferas, no entanto foram limitados e insuficientes, assinalou o diplomata cubano.

Moreno descreveu o panorama de #8216;complexo &’ e marcado por uma intensificação do bloqueio económico, financeiro e comercial contra Cuba.

O relatório que Cuba apresentará o 1 de novembro em Nações Unidas refere que os danos do bloqueio ascendem a 130 mil 178,6 milhões de dólares a preços correntes desde sua imposição em 1962.

Ao tomar em conta a depreciación do dólar em frente ao valor do ouro no mercado internacional, as perdas equivalem a 822 mil 280 milhões de dólares desde essa data.

O documento titulado Necessidade de pôr fim ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos de América contra Cuba precisa que de abril de 2016 a junho de 2017 as perdas ascendem a quatro mil 305,4 milhões de dólares.

 

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