A 27ª Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba foi inaugurada hoje no estado brasileiro do Espírito Santo,

Espírito Santo, 19 de junho. A 27ª Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba foi inaugurada hoje no estado brasileiro do Espírito Santo, reunindo militantes históricos do Movimento de Solidariedade a Cuba, jovens e representantes de movimentos sociais e populares de diferentes regiões do país. “O povo de Cuba jamais esquecerá o apoio constante do Brasil nos momentos mais difíceis”, disse o embaixador cubano Adolfo Curbelo, na abertura do evento.

O diplomata cubano lembrou as ações concretas que marcam essa relação fraterna. Durante a pandemia de Covid-19, por exemplo, foram enviados sete contêineres de seringas, medicamentos e outros suprimentos vitais, graças à coordenação entre empresários, movimentos sociais e redes de solidariedade brasileiras.

Mais recentemente, em 2024, após a passagem de dois furacões pelo oeste de Cuba, o Brasil mais uma vez se fez presente: 10 toneladas de alimentos desidratados, 30 unidades de purificação de água, kits de painéis solares, medicamentos e leite em pó foram entregues à ilha por amigos solidários.

Mas a ajuda não se mede apenas em toneladas. Ela também é medida em convicção.

Na ocasião, Curbelo saudou as campanhas em curso contra o bloqueio norte-americano e voltou a denunciar os efeitos devastadores dessa política, agravados pela injusta inclusão de Cuba na lista unilateral dos EUA de países patrocinadores do terrorismo.

“Denunciar essa afronta é um ato de dignidade e consciência, e o Movimento de Solidariedade no Brasil tem feito isso de forma exemplar, das ruas às redes sociais”, disse o diplomata, provocando uma onda de aplausos.

Entre os apelos feitos pelo embaixador estava o de multiplicar as Brigadas de Solidariedade para manter viva a conexão entre os povos para além dos discursos.

Na parte final de seu discurso, Curbelo fez um retrato honesto da complexa realidade econômico-social que Cuba vive, sem esconder as dificuldades, mas reafirmando a confiança do povo em sua liderança política e no legado do líder histórico Fidel Castro.

Outros palestrantes, como o vice-presidente do ICAP, Victor Gaute, atestaram que a convenção, que vai até 21 de junho, será um hino coletivo à resistência. Solidariedade não é nostalgia ou um slogan: é presente, ação e um futuro compartilhado.

 

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